O novo programa, segundo o Ministério da Agricultura, prevê investimentos de R$ 120 milhões, ao longo de três anos, em projetos de pesquisa para as ações na área de defesa agropecuária.
Ações isoladas nesse sentido já existem. O Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), por exemplo, apresentou, há um mês, o primeiro chip 100% brasileiro para rastreabilidade bovina, que poderá contribuir com o programa.
Falhas no sistema de rastreabilidade do gado foram, no início deste ano, responsáveis pelo embargo da carne bovina brasileira decretado pela União Européia.
O equipamento produzido pelo Ceitec possibilita o acompanhamento de informações genéticas, zootécnicas e sanitárias de cada animal, desde o nascimento até o abate. O chip ainda não chegou ao mercado, mas deve ter o preço como grande diferencial para os pecuaristas, na medida em que eliminará o pagamento da validação no exterior e de royalties (o que ocorre com os chips usados atualmente).
O lançamento do programa Defesa Agropecuária: Mais Ciência, Mais Tecnologia será realizado no auditório do Ministério da Agricultura. (Fonte: Danilo Macedo/ Agência Brasil)