Existe também outro problema em potencial: o controle biológico de pragas.
Em um relatório publicado no “The Proceedings of the National Academy of Sciences”, Douglas A. Landis, da Universidade Estadual de Michigan, e colegas mostram que aumentar o cultivo de milho pode reduzir a abundância de insetos predadores que controlam os afídeos, a mais importante praga de soja nos Estados Unidos.
Um estudo preliminar feito em campos do Iowa, Michigan, Minnesota e Wisconsin mostrou que a diversidade da paisagem em torno de um campo de soja exercia um grande impacto nas populações de besouros e outros insetos que ajudam a controlar os afídeos. Com mais campos vizinhos sendo dedicados plantio do milho, essa diversidade diminui.
O estudo preliminar também quantifica o efeito desses predadores de insetos. Usando esses dados, os pesquisadores calcularam o impacto da troca pela produção de milho – o número de acres aumentou 20% nos quatro estados de 2006 a 2007 – em relação ao cultivo de soja.
Eles estimam que, nos quatro estados, o custo aos produtores de soja – somando as baixas safras com a maior necessidade de pesticidas – é de aproximadamente US$60 milhões por ano. (Fonte: G1)