O sol forte representa um perigo invisível: os raios ultravioleta. O índice desse tipo de radiação varia de zero a 14. Na maior parte do país, o nível registrado na quinta-feira (5) foi considerado extremo. Em Brasília, chegou a 13,4.
Os raios são emitidos pelo sol. A camada de ozônio que existe na atmosfera serve de filtro, mas não consegue barrar completamente. As nuvens refletem boa parte desses raios. Mas, quando não há nebulosidade, eles atingem a terra com toda a força.
Ao meio-dia, a radiação costuma chegar ao nível máximo. Só 1% da radiação emitida pelo sol chega até a Terra. Mas isso é o suficiente para provocar problemas graves, principalmente para pessoas de pele clara.
Dos três raios ultravioleta que existem, dois oferecem riscos para a nossa pele. De acordo com a dermatologista Débora Azenha, o UVA e o UVB causam envelhecimento precoce, câncer e alguns tipos de alergia. O uso de filtro solar é fundamental. Mas boa parte deles não protege contra os raios UVA, que são os mais perigosos. Por isso, o sol forte exige cuidados adicionais, como usar boné ou chapéu e camisa de manga longa. (Fonte: G1)