“A nível epidemiológico, a pandemia está presente, já começou”, declarou o especialista.
O cientista disse ainda que a OMS deveria declarar oficialmente o nível 6 “o mais rápido possível”.
Segundo Flahault, o termo pandemia para esta gripe implica uma extensão geográfica do vírus por vários continentes e a presença de uma nova cepa no plano imunológico, contra o qual as pessoas são pouco ou não imunizadas, o que é o caso para o vírus A (H1N1).
Além do México, foco da epidemia e país mais afetados com 108 mortes, Estados Unidos, Canadá, Chile, Costa Rica, Colômbia e República Dominicana também registraram casos fatais.
Na terça-feira, a OMS anunciou estar muito perto de decretar o nível 6 de alerta pandêmico, o máximo, para o vírus A (H1N1), que já contaminoua 26.563 pessoas em 73 países, provocando 140 mortes.
No entanto, a OMS está preocupada em não criar pânico, levando em consideração a virulência relativamente fraca do vírus, equivalente ao da gripe comum.
“O plano não deve gerar consequências excessivas e inapropriadas. O vírus não é o H5N1 da gripe aviária, não tem a mesma virulência (H5N1: 60% de letalidade) nem representa a mesma problemática”, disse Flahault. (Fonte: Yahoo!)