A secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA, Maria Cecília Wey de Brito, disse que a criação da câmara formaliza o atendimento de uma reivindicação antiga da comunidade científica brasileira. “A Câmara Técnica funcionará como um canal permanente de diálogo entre a comunidade científica brasileira e o governo federal sobre políticas públicas de biodiversidade”, destacou Cecília, que preside a Conabio.
Um dos objetivos da Câmara Técnica é elaborar propostas para que os avanços científicos em biodiversidade ajudem na construção de políticas públicas, além de fazer alertas sobre riscos à biodiversidade, a partir de resultados de estudos.
Os ministérios do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia realizaram, em novembro de 2007, uma consulta nacional com o setor acadêmico, para obter ajudar do setor sobre um mecanismo que auxilie a construção de políticas para a biodiversidade.
A CT também vai trabalhar para melhorar o canal de informação científica pelos gestores públicos. Também foi aprovada na reunião da Conabio a criação Grupo de Trabalho para Modelagem de Perda da Biodiversidade, que vai estudar os fatores que influenciam na perda de biodiversidade, como mudança na cobertura vegetal, intensidade do uso da terra, mudança climática e fragmentação de ecossistemas. (Fonte: MMA)