Em seguida vem outra capital da Região Sul. Em Curitiba, 55% dos lares abrigam animais de estimação. As outras cidades que fizeram parte da pesquisa foram Campinas (52%), São Paulo (43%), Brasília (42%), Rio de Janeiro (41%), Belo Horizonte (37%) e Recife (31%).
“É comum em cidades onde o número de casas é maior que o prédios haver mais animais de estimação nas casas”, diz Luiz Luccas, presidente da Comac. Considerando as oito cidades pesquisadas, o total de lares com pelo menos um animal é de 44%.
A maioria dos animais pertence às mulheres da casa (59%) e são elas que geralmente cuidam dos pets (66%).
O estudo diz, ainda, que, entre os cachorros, a maior parte dorme em quintais ou outras áreas externas (41%) ou nos quartos dos donos (23%). Entre os gatos, os donos os colocam para dormir principalmente em seus próprios quartos (34%) e na sala (24%).
Idade – A pesquisa aponta que lares de casais com filhos jovens e adolescentes representam 44% do total de residências com animais. Segundo Luccas, os pais pensam nos benefícios que os bichos trazem aos filhos, como uma maior socialização e o “aumento da responsabilidade ao cuidar dos pets”. “E pais que tiveram pets quando jovens tendem a comprar um para os filhos”.
Luccas diz que, por meio da pesquisa, foi possível observar que casais com filhos independentes ou casais de idosos apresentam tendência crescente de ter um animal de estimação, seja pela companhia ou por benefícios à saúde. “Pessoas com pets ficam menos doentes porque ficam mais felizes”, diz o presidente da Comac.
“Uma das observações mais interessantes é o decréscimo na presença de cães e gatos em lares de casais com filhos pequenos. Casais sem filhos têm mais pets do que quando nascem os filhos. Isso reflete uma preocupação com relação às crianças, mas também tem a ver com vários mitos, como a transmissão de doenças”, diz Luccas.
Segundo ele, “ter um animal por perto é sempre bom”, desde que os devidos cuidados sejam tomados. Luccas afirma que o contato com os animais é saudável, e se eles forem corretamente tratados. Com visitas periódicas ao veterinário, não representam riscos para as crianças. “Quando os filhos nascem, por exemplo, o cuidado com os animais diminui, quando deveria ser justamente o contrário, para que sejam evitadas doenças”.
Preferência nacional – Dos mais de 2.100 lares entrevistados, 79% preferem os cachorros como animais de estimação. Apenas 10% preferem os gatos e 11% dizem gostar de ambos. Do total de lares com cães, 65% têm apenas um, 24% têm dois, 6% têm três cães e 5% têm quatro ou mais. A média de idade dos cães é de 5 anos.
Quanto aos lares com gatos, 63% têm apenas um, 19% têm dois, 7% têm três e 11% têm quatro gatos ou mais. A média de idade dos gatos nas residências é de 4 anos. (Fonte: G1)