James Gilles afirmou que novos adiamentos poderão ocorrer se houver novas falhas, mas que o Cern está fazendo o máximo para garantir que não haja mais fiascos como a falha elétrica que paralisou o equipamento no ano passado.
“Essencialmente, o que acontece é que estamos avançando com extrema cautela”, disse ele. “Temos de ter absoluta certeza de que, quando ligarmos desta vez, ele ficará ligado”.
O Cern praticamente já terminou de examinar as 10 mil conexões elétricas do mesmo tipo da que falhou em setembro de 2008. Originalmente, o Cern pretendia voltar a testar o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) em abril, mas essa data vem sendo postergada, e agora chega a novembro.
“Decisões serão tomadas, nas próximas semanas, sobre se há mais coisas a consertar, e quando soubermos isso, estaremos em posição de dizer algo mais definitivo sobre o que faremos no resto do ano”, disse Gilles.
Se a ativação em novembro for mantida, será preciso esperar até dezembro para que o túnel de 27 km sob a fronteira franco-suíça comece a gerar colisões de partículas.
Cientistas esperam que os fragmentos dessas colisões mostrem, em pequena escala, o que aconteceu um trilionésimo de segundo após o Big Bang, a grande explosão que deu início á expansão do Universo. (Fonte: Estadão Online)