“Essa era uma de nossas metas anunciadas na campanha eleitoral, então vamos precisar contar com a vontade política e também utilizar todas as ferramentas legais para alcançar os resultados”, afirmou Hatoyama durante um fórum sobre meio ambiente realizado em Tóquio.
Os 25% são muito mais ambiciosos do que os 8% anunciados como meta para o mesmo período pelo antigo governo, conhecido aliado do setor empresarial.
Num discurso duro, Hatoyama disse que o Japão vai adotar medidas rígidas para chegar ao objetivo e espera contar com o apoio de outros países.
“Vamos estabelecer uma estrutura funcional que vai envolver todos os principais países”, disse o primeiro-ministro, que deverá assumir o cargo no dia 16 de setembro. “Para isso, precisaremos de apoio financeiro e tecnológico”, emendou.
Elogios – A decisão foi elogiada até por organizações ambientalistas que historicamente sempre criticaram a posição japonesa. O Japão é a segunda economia do mundo e o quinto maior emissor de gases de efeito estufa.
“Assim que o novo gabinete for oficializado, vou estudar passos concretos para envolver toda a comunidade internacional”, disse ele. “Vamos nos posicionar como líderes nessa luta”, emendou.
O permiê eleito do Japão deve apresentar mais detalhes do ousado plano, que ele chamou de “iniciativa Hatoyama”, num encontro em Nova York, nos Estados Unidos, ainda neste mês.
Mas o país vai apresentar oficialmente as metas na reunião das Nações Unidas sobre Mudança Climática em Copenhague, em dezembro. (Fonte: Estadão Online)