De acordo com o meteorologista Olívio Bahia Neto, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o órgão não tem imagens de satélites que comprovem a existência do tornado, o que não quer dizer que ele não possa ter sido formado durante a tempestade.
Ele explica que algumas características são frequentes após a passagem de um tornado. “Quando você analisa uma torre de energia após a ocorrência de um tornado, ela fica completamente retorcida pela ação dos ventos, como um galho de cana que se tentasse moer”, afirma. “No caso das árvores, elas nunca vão ser arrancadas e cair em uma só direção, como acontece em tempestades normais. Elas vão cair retorcidas em forma de leque, dispostas de forma igual.”
Segundo Bahia Neto, tornados como este de Santa Catarina são mais comuns na região centro-norte da Argentina, onde mais pesquisadores se dedicam ao assunto. “Lá eles não tiveram conclusões definitivas, mas pode ter ocorrido o tornado dentro da tempestade”, diz. (Fonte: Emilio Sant’Anna/ G1)