Segundo o superintendente da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), Sérgio Mattos, o centro servirá também de apoio ao Plano de Emergência da Baía de Guanabara, criado pelo governo do estado há quase 20 anos, numa associação com várias empresas, para solucionar problemas causados pelo derramamento de óleo na baía.
“Antes cada empresa dentro do porto combatia os acidentes ambientais de forma isolada. O que estamos fazendo é reunir os recursos, juntar forças, para assim solucionar possíveis derramamentos de forma mais ágil e eficaz”, afirmou Mattos.
Ele informou que o centro de atendimento dispõe de todos os equipamentos necessários à prevenção e ao controle de acidentes ambientais, como barcos, barreiras de contenção e de absorção e equipamentos de comunicação, entre outros.
A instalação do centro cumpre determinação do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e atende a Lei nº 9966/00 e a Resolução 398 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
A poluição das águas por acidentes marítimos tem diversos efeitos nocivos a longo prazo, entre os quais a destruição de pássaros marinhos, a morte de peixes e moluscos e prejuízos às empresas envolvidas e à economia da região. De acordo com o Inea, a empresa que causar danos ao meio ambiente por derrame de substâncias perigosas pode pagar multa de até R$ 50 milhões. (Fonte: Flávia Villela/ Agência Brasil)