“Aconteceram a 10.000 quilômetros de distância”, declarou à AFP Bill Fry, sismólogo no centro GNS Science na Nova Zelândia.
“Existem casos onde os terremotos se aproximam no tempo e espaço, pois um dos tremores repercute sobre outro setor da falha, mas a esta distância é impossível”, disse.
O “anel de fogo do Pacífico”, à margem do maior oceano do planeta, concentra algumas das mais importantes zonas de subducção do mundo.
Na região as placas tectônicas se encaixam a grande velocidade geológica (vários centímetros por ano) sob outras placas, acumulando enormes tensões que mais cedo ou mais tarde são liberadas.
“Não há relação conhecia entre os dois terremotos”, destacou o professor Gary Gibson do Centro de Pesquisas em Sismologia de Melbourne.
“O que acontece é perfeitamente normal. Geralmente, os terremotos parecem chegar em série, mas não é mais que uma impressão”. (Fonte: Yahoo!)