Os detalhes, revelados pelo Comitê de Trabalhos Públicos e Ambientais do Senado, mostram que a lei democrata daria aproximadamente 30 por cento das licenças de poluição livre a empresas elétricas e outros cinco por cento a empresas que comercializam carvão. As licenças têm o objetivo de amenizar a transição dessas empresas para combustíveis mais limpos e evitar o aumento no preço final ao consumidor.
Uma análise feita pela Agência de Proteção ao Meio Ambiente dos EUA disse que, sob a lei do Senado, os consumidores sofreriam apenas um aumento “leve” nos custos em relação ao impacto da legislação da Câmara, que foi estimado entre 80 a 111 dólares por ano.
A lei, que está sendo trabalhada no Senado pela presidente do comitê Barbara Boxer e pelo senador John Kerry, enfrenta oposição da maioria dos republicanos e de muitos democratas moderados.
Outras licenças livres destacadas pelos democratas no Senado incluem 9 por cento para empresas locais de distribuição de gás natural e 4 por cento para fabricantes de aço, cimento, papel, vidro e outras indústrias intensivas em energia em 2012 e 2013 – aumentando para 15 por cento em 2014 e 2015.
Os clientes de empresas de energia receberiam cerca de 35 por cento de subsídios para ajudá-los a compensar o aumento nos custos de energia à medida que as empresas deixam de lado combustíveis fosseis mais baratos e altamente poluentes como o carvão. (Fonte: Estadão Online)