Soros propôs dedicar uma parte dos US$ 283 bilhões de verbas especiais do Fundo Monetário Internacional (FMI) para reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) nos países em desenvolvimento.
“Finalmente, alguém mostra ideias inovadoras necessárias para que este acordo faça sentido. A proposta de Soros reflete a ambição e urgência corretas que necessitamos dos próprios países ricos”, disse a ONG Oxfam Internacional, em comunicado.
Esses projetos para atenuar os efeitos da mudança climática poderiam gerar juros sobre os US$ 100 bilhões que seriam atribuídos na próxima década, e as reservas de ouro do FMI serviriam de garantia para o capital e os juros.
Embora Soros preveja obstáculos, como a oposição do Congresso americano, a Oxfam comemorou a ideia e lembrou que o que foi escutado até agora dos países ricos “são vagos e evasivos sussurros” – mas não há nem um centavo sobre a mesa para ajudar as nações pobres na questão da mudança climática.
O magnata acrescentou que estes países necessitam pelo menos US$ 100 bilhões até 2020 para se adaptar aos estragos causados pela mudança climática e lamentou que, a uma semana do fim da cúpula, os governos tenham evitado o tema do financiamento. (Fonte: Folha Online)