Na opinião de Pachauri, um dos maiores destaques da cúpula foi a coordenação das nações do grupo Basic (Brasil, África do Sul, Índia e China).
Ele disse que em Copenhague ficou claro que qualquer acordo futuro sobre o meio ambiente terá que levar estes países em consideração.
“Do ponto de vista político, é muito significativa a emergência do grupo Basic.”
Em uma entrevista concedida no Instituto de Energia e Recursos, entidade que dirige, Pachauri falou ainda que a cúpula de Copenhague foi “polêmica” e poderia ter sido mais bem-sucedida.
“Esta foi uma reunião muito polêmica porque claramente havia muitas divisões, muitos pontos de vista e perspectivas.”
O representante da ONU (Organização das Nações Unidas) para a mudança climática contou que a conferência poderia ter terminado com um acordo mais ambicioso, mas destacou que até o último dia do encontro os participantes não sabiam se conseguiriam chegar a um consenso sobre um documento final.
Com base nisso, Pachauri declarou que o acordo de Copenhague representa um “marco”, a partir do qual será possível edificar um pacto que, “com sorte, vai incorporar compromissos específicos de redução das emissões e outros aspectos sublinhados, particularmente, pelos países desenvolvidos”.
O indiano também apontou como outra grande conquista da cúpula o fato de os mais de cem líderes mundiais presentes terem admitido que a mudança climática é um dos “grandes desafios da atualidade”. (Fonte: Portal R7)