A proporção de cetáceos que aparecem feridos e até mortos tem aumentado. Pesquisas científicas mostram que, 35 anos atrás, os ataques afetavam 1% desses animais. Hoje, afetam 78%.
O biólogo Marcello Bertelotti, do Centro Nacional da Patagônia, explica que a origem deste fenômeno está ligada aos lixões. Nos anos 1990, um efeito colateral da indústria pesqueira local foi o acúmulo de restos de peixe em terrenos baldios a céu aberto.
O alimento fácil fez com que muitas gaivotas que normalmente morreriam nos primeiros meses de vida sobrevivessem. A consequência foi o aumento da população de gaivotas. (Fonte: Folha Online)