Segundo a chefe de Divisão de Fiscalização de Fauna do Ibama, Raquel Sabaini, a operação tem dois objetivos: o de inibir o comércio de mercadorias produzidas com partes de animais e o de conscientizar a população para que não use e não compre esses produtos. “As pessoas, às vezes, compram e não entendem que para usar esses produtos, os animais têm que morrer”, afirmou Raquel.
Ela disse também que objetos de artesanato confeccionados com penas de aves ou esqueletos de animais marinhos, a exemplo de estrela-do-mar e cavalo-marinho, são subprodutos do tráfico de animais, que é crime.
O Ibama ressaltou que desta vez, diferentemente de 2007, quando a operação foi realizada pela primeira vez, os lojistas estão mais conscientes da importância de não comercializar esses produtos. Em 2007, o valor das multas foi de R$ 3 milhões.
De acordo com o Ibama, o número de multas aplicadas e de apreensões ainda pode subir, porque alguns estados continuam a fiscalização até o fim da semana. (Fonte: Radiobrás)