A cidade de Campo Grande registrou, neste sábado (27), a maior chuva de sua história. Segundo dados da administração municipal, choveu 88 milímetros em uma hora e 20 minutos de temporal. O recorde anterior aconteceu em 6 de dezembro de 2005, quando os equipamentos pluviométricos indicaram 83 milímetros de chuva em 33 minutos. A medição é feita pelo Instituto de Meteorologia da Universidade Anhanguera – Uniderp desde 1961.
A prefeitura da capital sul-mato-grossense estuda decretar, até segunda-feira (1º), situação de emergência.
Segundo o meteorologista Natálio Abrãao, da Universidade Anhanguera, a chuva deste sábado é a mesma esperada em um período de 15 dias, em fevereiro. Se for considerada média histórica do mês, o temporal representa 51,4% do previsto para o mês, que é de 171,2 milímetros.
Neste domingo (28), em apenas 12 minutos de temporal, foram registrados 30 milímetros de chuva. As autoridades da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e agentes de trânsito estão em alerta.
Segundo Rodrigo de Paula Aquino, secretário de governo da Prefeitura de Campo Grande, foi eviada a Notificação Preliminar de Desastre para a Defesa Civil e para a Secretaria Nacional de Defesa Civil. O documento precede qualquer decretação de situação de anormalidade decorrente de desastres naturais.
A notificação garante ao município de Campo Grande a possibilidade de decretação de situação de emergência – em caso de necessidade – diante das fortes chuvas que atingiram o município.
Equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seintrha) e da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) avaliam os estragos e viabilizam alternativas para amenizar os danos. “Felizmente não tivemos casos de desalojados e desabrigados na cidade. Os problemas são de mobilidade e infraestrutura”, disse Aquino ao G1.
O diretor da Agência Municipal de Trânsito (Agetran), Rudel Trindade Junior, disse que equipes fazem vistoria em pontos atingidos para avaliar os danos. O trecho com mais problemas estão nas ruas Ricardo Brandão e Ceará.
(Fonte: G1)