Elas podem ser parecidas, mas as orcas, também conhecidas como baleias assassinas, incluem várias espécies distintas, de acordo com uma evidência genética publicado na quinta-feira (22).
Amostras de tecido de 139 baleias orcas de todo o mundo indicam que existem ao menos três espécies diferentes, de acordo com a publicação de pesquisadores na revista “Genome Research”.
Estudiosos haviam suspeitado que esse poderia ser o caso. Os mamíferos, a despeito da coloração preta e branca ou cinza e branca, têm diferenças sutis em suas manchas e também nos hábitos alimentares.
Como um grupo, as orcas não são consideradas uma espécie ameaçada, mas algumas populações correm risco de extinção. A designação de novas espécies pode alterar esta situação e contribuir para a proteção dos animais ameaçados.
Uma das espécies se alimenta de focas, na Antártida, enquanto outra come peixe, segundo Philip Morin, da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA) dos EUA, que liderou a pesquisa.
A equipe do pesquisador sequenciou o DNA das mitocôndrias das baleias, que é transmitido com poucas alterações da mãe para os filhotes.
As 139 que tiveram o DNA sequenciado vieram do norte do Pacífico, do Atlântico norte e da Antártida.
A evidência genética sugere que existem duas espécies diferentes na Antártida e também separa as baleias assassinas do Pacífico Norte.
Outros tipos de orca também podem ser espécies distintas ou subespécies, mas ainda falta a realização de uma análise adicional para certificar o fato, disseram os estudiosos.
A NOAA ainda designou uma população de orcas que vive no Pacífico, ao largo da costa do Estado de Washington, como ameaçadas de extinção. (Fonte: Folha Online)