Depois das queimadas em Marcelândia e Peixoto de Azevedo, ambas em Mato Grosso, a fuligem aumenta o risco à saúde da população. A falta de chuva e o clima seco dificultam o combate aos focos de incêndio que ainda restam.
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), nos 13 primeiros dias de agosto, Mato Grosso emitiu cinco vezes mais monóxido de carbono do que o estado de São Paulo, com o maior parque industrial do país e uma grande quantidade de veículos circulando. Devido às queimadas, a fumaça dificulta a respiração. Crianças e idosos são os que mais sofrem.
Em assentamentos em Peixoto de Azevedo, o fogo destruiu 30 mil hectares de vegetação. Aviões foram usados para controlar as chamas.
Em Marcelândia, peritos percorrem as áreas afetadas pelas queimadas para identificar as causas do acidente. Moradores dizem que o fogo começou em um lixão, mas há suspeita de que o incêndio tenha começado nas pastagens das fazendas. Mais de 100 casas foram destruídas e 500 pessoas estão desabrigadas. Muitas famílias perderam tudo. (Fonte: G1)