Cientistas da Universidade de Akron, em Ohio, nos Estados Unidos, descobriram que a cor azul das penas das asas e das costas de alguns pinguins resulta de uma junção de suas fibras nanométricas. O limpo e organizado alinhamento e a nano escala das fibras causam uma dispersão de luz que cria a tonalidade azulada. A pesquisa foi publicada na quarta-feira (9), na edição Biology Letters da revista Royal Society.
Segundo a publicação, a descoberta pode levar a novas formas de crescimento de nanofibras e abre possibilidades para novas aplicações. Os pesquisadores utilizaram microscópios ótico e eletrônico para examinar as penas das asas e das costas dos pinguins.
“Por 30 anos era pensado que as cores azul nas penas eram produzidas por células de farpas de penas em camadas esponjosas, ou matrizes de queratina com poros de escala nanométrica. Estes resultados mostram que nunca devemos parar de pesquisar apenas porque sabemos como algo é feito”, disse um dos pesquisadores. (Fonte: Portal Terra)