Mulher é presa nos EUA por queimar uma das árvores mais antigas do mundo

Autoridades americanas informaram nesta quarta-feira (29) que detiveram nesta quarta-feira uma jovem de 26 anos que queimou em Longwood, na Flórida, uma árvore que tinha cerca de 3.500 anos de idade, um dos exemplares mais antigos do mundo.

A prisão de Sara Barnes ocorreu nesta terça-feira e foi possível graças a informações passadas por moradores locais. A mulher foi identificada posteriormente por duas testemunhas.

A árvore, batizada de “The senator”, tinha 36 metros de altura e 10 de diâmetro, embora já tenha atingido, antes de um furacão cortar parte de sua copa nos anos vinte, 50 metros.

A Associação Florestal dos Estados Unidos determinou em 1946 que o cipreste tinha cerca de 3.500 anos, o que o transformava na árvore mais antiga do país e uma das mais velhas do mundo.

Durante o incêndio, ocorrido na noite de 16 de janeiro, a mulher tirou fotos das chamas com seu telefone celular.

A árvore queimou quando Sara acendeu fogo para iluminar o local onde estava para poder consumir drogas. Quando a mulher foi presa, Sara disse que não chamou as autoridades por causa disso.

O Departamento de Agricultura da Flórida informou nesta quarta-feira que Sara mostrou a imagem da árvore queimando a vários amigos e afirmou: “não posso acreditar que eu tenha queimado uma árvore mais antiga do que Jesus”.

Sara Barnes foi acusada de queimar um bem público e de posse e venda de drogas. O cipreste era um atrativo turístico da Flórida desde o século XIX.

Os investigadores chegaram a sugerir várias teorias para o incêndio, chegando a acreditar que um raio teria caído em cima da árvore durante uma tempestade elétrica que foi registrada na região, o que poderia ter provado um incêndio interno que não foi detectado.

O tronco da mítica árvore estava oco e não havia indícios de que o fogo tivesse começado em seu interior, ao mesmo tempo que as chamas não atingiram a vegetação em seu entorno. (Fonte: Portal iG)