Técnicas do Aquário da Carolina do Sul cuidam de tartaruga afetada pelas águas frias da costa americana
Um veterinário perfurou com uma seringa o casco e o pescoço enrrugado de uma tartaruga marinha ameaçada chamada Crowe um dia dia dessa semana no Aquário da Carolina do Sul e sugou um sangue vermelho escuro para testar se o animal estava pronto para ser levado de volta à natureza.
A tartaruga está entre o número recorde de tartarugas marinhas resgatadas atordoadas pela água gelada no nordeste dos Estados Unidos no final do último outono do Hemisfério Norte.
Apesar de semanas de antibióticos, injeções de vitaminas e fluidos, um raio-x revelou que Crowe tinha inchaço nas articulações de suas nadadeiras e ainda não estava pronta para ser solta. A tartaruga-de-kemp é a espécie de tartarugas mais ameaçada, de acordo com o Serviço de Vida Marinha dos Estados Unidos.
Esforços similares estão acontecendo em 17 aquários, instalações marítimas e laboratórios de New England à Flórida desde que tartarugas foram vítimas de águas frias em lugares que deveriam ter água quente.
As tartarugas, algumas com perda de peso e pneumonia, inicialmente foram trazidas para o Aquário de New England, em Boston, como parte de um resgate de tartarugas sem precedentes pela instituição.
Mas o hospital de tartarugas do aquário pode abrigar até 70 animais e rapidamente ficou lotado, afirmou a gerente do departamento de resgate e bióloga sênior, Connie Merigo.
O aquário ficou com as tartarugas que estavam em estado crítico e transferiu 139 outras por meio de vans e aviões particulares para várias instituições da costa leste dos EUA, disse ela. (Fonte: Portal iG)