Mais de 36 mil famílias já foram beneficiadas pelo Programa Bolsa Verde desde o seu lançamento, que aconteceu em setembro de 2011. Esse e outros números foram apresentados pelo secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Guilherme Cabral, na tarde desta terça-feira (26), durante seminário na Escola da Advocacia Geral da União, em Brasília. No encontro, advogados da união conheceram o Plano Brasil sem Miséria, com um panorama geral dos programas sociais do governo federal. Entre esses programas está incluído o Bolsa Verde, ação voltada a famílias em situação de extrema pobreza que exercem atividades de conservação ambiental.
O Bolsa Verde, ação do governo federal e executado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), efetua repasses trimestrais no valor de R$ 300,00 por meio do cartão do Bolsa Família, durante o prazo de até dois anos, podendo ser renovado por mais dois. Os beneficiários são famílias em situação de extrema pobreza que desenvolvam atividades de uso sustentável dos recursos naturais e de manutenção da cobertura vegetal. Essas famílias habitam unidades de conservação de uso sustentável, projetos de assentamentos ambientalmente diferenciados, territórios ocupados por povos e comunidades tradicionais e outras áreas rurais definidas como prioritárias.
Ampliação – “Ainda temos milhares de famílias para incluir no Bolsa Verde, público esse que definimos como invisíveis devido à sua localização, muitas vezes em áreas bastante distantes e de difícil acesso”, explicou Paulo Cabral. Ele acrescentou ainda que, desse total de 36 mil famílias extrativistas já beneficiadas, mais de 11 mil estão localizadas em Unidades de Conservação de Uso Sustentável, 23 mil em Assentamentos da Reforma Agrária Ambientalmente Diferenciados e 1,6 mil em áreas de ribeirinhos reconhecidas pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU).
Ao destacar os benefícios do Programa Bolsa Verde, o secretário do Ministério do meio Ambiente citou o papel de conservação dos ecossistemas, com a sua manutenção e uso sustentável por comunidades que vivem em áreas de preservação, como grande diferencial da iniciativa do governo. “Além de promover a cidadania, a melhoria das condições de vida e a elevação da renda da população em situação de extrema pobreza que exerça atividades de conservação dos recursos naturais no meio rural, o Bolsa Verde incentiva a participação de seus beneficiários em ações de capacitação ambiental, social, educacional, técnica e profissional”, disse. (Fonte: MMA)