A nuvem de poluição que paralisou por três dias as atividades em Harbin, no extremo norte da China, já se dissipou, permitindo a retomada dos voos e o retorno dos estudantes às aulas nesta quarta-feira (23), de acordo com autoridades ambientais da localidade.
A forte poluição, que dominou as manchetes no país e no mundo, deveu-se a sistemas de aquecimento a carvão e à queima de grandes quantidades de palha.
Dados de estações de monitoramento divulgados nesta quarta mostraram que os níveis das partículas do ar mais nocivas, conhecidas como PM2.5, caíram para uma média de 123 microgramas por metro cúbico em Harbin.
Isso representou uma queda acentuada da marca de 1.000 microgramas por metro cúbico, registrada na véspera. O padrão recomendado pela Organização Mundial da Saúde é de 25 microgramas.
O índice geral de qualidade do ar na cidade, que tem uma população de mais de 10 milhões de habitantes, foi de 162, ou “moderadamente poluído”. Com a nuvem de poluentes de segunda-feira, esse número superou os 500, o índice mais alto da escala chinesa.
A visibilidade estava tão ruim – menos de 50 metros em algumas áreas – que dois ônibus locais se perderam por horas enquanto faziam seus trajetos regulares, segundo a imprensa local.
Autoridades recomendaram aos moradores que permanecessem em ambientes fechados e muitos daqueles que se aventuraram do lado de fora foram vistos usando máscaras para tentar bloquear partículas do ar nocivas. (Fonte: G1)