UE destina 2 milhões de euros para luta contra o ebola na África Ocidental

A Comissão Europeia anunciou nesta quarta-feira (30) uma nova ajuda de 2 milhões de euros para a luta contra o Ebola nos países da África Ocidental.

“O nível de contaminação é extremamente preocupante e devemos aumentar nossa ação antes que mais vidas sejam perdidas”, afirmou Kristalina Georgieva, comissária europeia de Ajuda Humanitária, citada em um comunicado.

Esta nova parcela de ajuda da UE se soma aos 3,9 milhões de euros que o bloco já destinou à causa entre abril e junho.

A Comissão disse ainda que a ajuda será canalizada através de três organizações: a Organização Mundial da Saúde (OMS), que fornece equipamento e assessoria, Médicos Sem Fronteiras (MSF), que oferece apoio clínico para isolar e conter a epidemia, e a Federação Internacional da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho, que promove a prevenção.

A epidemia, que está em curso desde o início do ano, se declarou na Guiné e depois atingiu a Libéria e Serra Leoa.

Na semana passada foi confirmado o primeiro caso na Nigéria.

Desde março, mais de 1,2 mil pessoas foram infectadas na África Ocidental e mais de 800 morreram.

O vírus Ebola é transmitido por contato direto com sangue, fluidos ou tecidos de pessoas ou animais infectados. A febre que provoca se manifesta com hemorragias, vômitos e diarreia. A taxa de mortalidade varia entre 25% e 90% entre os humanos e não há vacina que evite o contágio.

Reino Unido – Também nesta quarta, o chanceler britânico, Philip Hammond, disse que realizaria reuniões com autoridades de alto nível do governo para discutir o surto do vírus ebola, altamente contagioso, na África Ocidental, que segundo ele representa uma ameaça ao Reino Unido.

“É uma ameaça. É algo para o qual precisamos reagir”, disse Hammond à rede BBC.

Hammond disse não haver suspeita de que algum cidadão britânico tenha sido infectado e que nenhum caso foi registrado na Grã-Bretanha, mas afirmou que iria realizar uma reunião de emergência com autoridades responsáveis nesta quarta-feira para examinar quais medidas de precaução seriam necessárias. (Fonte: G1)