Os países da Aliança do Pacífico, grupo econômico composto por Chile, México, Colômbia e Peru, apresentaram nesta quarta-feira (10) uma declaração na COP 20 que pede aos negociadores em Lima que as contribuições nacionais, um dos resultados que sairão da reunião, contenham metas para redução de emissões, planos de adaptação a desastres e meios de implementação (finanças).
Os presidentes Michelle Bachelet, do Chile, Juan Manuel Santos, da Colômbia, Enrique Peña Nieto, do México, e Ollanta Humala, do Peru, participaram de cerimônia que pediu também a necessidade de desenvolvimento sustentável do planeta e que os países ricos desembolsem mais dinheiro para ajudar o Fundo Verde do Clima.
O presidente mexicano aproveitou o momento para doar US$ 10 milhões para o Fundo da ONU, que ajudará nações vulneráveis e atingiu a meta de US$ 10 bilhões em doações nesta terça-feira.
As INDCs, sigla em inglês para Contribuições Intencionais Nacionais Determinadas são propostas que cada governo terá que fazer para “fechar a conta do clima”, ou seja, ações a serem cumpridas pós-2020, quando o novo tratado climático entrar em vigor para promover uma economia de baixo carbono.
Deverá sair da Conferência Climática das Nações Unidas a aprovação do parâmetro de INDCs a ser seguido pelos governos, que deverão apresentar seus planos até o fim do primeiro trimestre de 2015.
A Aliança do Pacífico foi fundada como uma associação comercial para ampliar o comércio desses países com a Ásia. O grupo ganha espaço como bloco econômico na região e atrai a atenção de Europa e Estados Unidos por sua adesão ao livre comércio. (Fonte: G1)