Com acumulado de chuva que supera em mais de 60 milímetros (mm) a média histórica de fevereiro, o Sistema Cantareira chegou na quinta-feira (19) a 9,5% da capacidade de armazenamento. Esse percentual é o mesmo que o sistema registrava no dia 25 de novembro do ano passado. O nível do reservatório está em elevação desde o dia 5, quando marcava 5,2%.
Apenas no dia 9 não ocorreram chuvas na região do sistema. O índice pluviométrico indica uma soma de 260 mm, enquanto a média é 199,1 mm. A última vez que o acumulado ficou um pouco acima do previsto foi em março do ano passado. Fevereiro é considerado o mês que mais choveu na região desde janeiro de 2012.
A primeira cota do volume morto – reserva que está abaixo das comportas e precisa ser bombeada – começou a ser disponibilizada em maio do ano passado e a segunda cota – 105 bilhões de litros de água –, em novembro, quando o volume do sistema atingiu 10,6%.
Apesar de ainda estarem em níveis críticos, o Cantareira e o Alto Tietê apresentam um quadro de elevação de armazenamento. Com chuvas acima da média, o Alto Tiête está com 17,2% da capacidade. Em fevereiro, o acumulado de precipitações chegou a 274,8 mm. A média histórica é 192 mm. A marca foi superada no último dia 16, com um índice pluviométrico de 197,3 mm.
Represa de Guarapiranga – O nível dos demais reservatórios que abastecem a região metropolitana de São Paulo também aumentou nos últimos dias. O Guarapiranga subiu de 56,3% para 56,8%. O acumulado de chuvas (192,8 mm) superou na quinta-feira a média histórica (192,5 mm). O Alto Cotia chegou a 36,2%, uma elevação de 0,9%. O volume de chuvas que caiu no reservatório neste mês (137 mm) ainda não alcançou a média, que é 178,9 mm.
O Rio Grande, represa que tem o melhor nível de reserva de água, subiu de 82,9% para 83,9%. O índice pluviométrico (179 mm) já se aproxima do previsto, que é 206,1 mm. O Rio Claro também avançou de 34,6% para 34,8%, com um acumulado de chuvas de 230 mm. A média para fevereiro neste reservatório é 237,8 mm. (Fonte: Agência Brasil)