Nasa voltará a enviar astronautas para a ISS em 2017

A Nasa voltará a enviar astronautas para o espaço em 2017, seis anos após sua última viagem tripulada, e acabará com o monopólio russo na capacidade para o transporte espacial. A agência norte-americana já ordenou que a primeira nave comercial seja preparada para se acoplar com a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). Essa primeira unidade deve produzida em parceria com a Boeing, enquanto um acordo com a Space X está sendo finalizado e deve ser anunciado até o final do ano. Após as duas ficarem prontas, será decidido quem voará primeiro.

“Entramos na fase executiva da etapa vencida há quase um ano pelas duas empresas. Depois que os privados assumiram a responsabilidade de transportar coisas no espaço, agora estamos nos organizando para transportar os astronautas”, disse à ANSA o presidente da Agência Espacial Italiana (ASI), Roberto Battiston.

A ordem chega oito meses depois que a Nasa firmou um acordo com a Boeing e a Space X para realizar futuras missões de “táxi espacial” por um valor de US$ 6,8 bilhões e que prevê de duas a seis missões para as empresas privadas.

“Não vemos a hora de entrar em uma nova era da exploração humana do espaço”, declarou John Elbon, vice-presidente da Boeing. As futuras naves para o serviço “de linha” para a ISS são a “Crew Space Transportation” (CST-100) da Boeing e a “Crew Dragon” da Space X, que é uma versão adaptada do foguete que já levou por seis vezes mantimentos para a Estação Espacial.

A Nasa prevê o transporte nas futuras cápsulas de quatro astronautas por vez para levar os suprimentos para os seis que já vivem na ISS. Até o lançamento dos norte-americanos, o módulo russo Soyuz continuará a levar equipamentos e três astronautas por vez. Uma vez prontas, as cápsulas construídas pelas duas empresas privadas ficarão “estacionadas” na Estação por cerca de sete meses. Já no espaço, a ISS está quase pronta para receber os novos foguetes.

A transferência dos astronautas para o módulo Leonardo foi realizado para permitir uma livre atracação e para se adaptar as novas unidades. (Fonte: Terra)