Autoridades de saúde da Coreia do Sul anunciaram nesta segunda-feira (1º) mais três casos de Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers, na sigla em inglês), elevando o número de infecções para 18 em pouco mais de 10 dias.
Para conter o surto as autoridades estão estudando a proibição de viagens ao exterior para as cerca de 700 pessoas isoladas, sob suspeita de terem contraído a doença, depois que na semana passada um homem de 44 anos de idade rompeu uma quarentena voluntária em casa e voou para Hong Kong e, em seguida, para a China continental.
O homem, posteriormente, testou positivo para Mers, tornando-se o primeiro caso confirmado da China, o que alarmou as autoridades locais de saúde, que rastrearam seus passos e examinaram dezenas de pessoas que estiveram em contato próximo com ele.
O Ministério da Saúde da Coréia do Sul confirmou mais três casos nesta segunda-feira, mas se recusou a identificar a localização de qualquer um dos pacientes. Todos os 18 casos estão sendo associados a um homem de 68 anos de idade que voltou do Barein via Catar em 20 de maio. Eram pacientes ou visitantes do hospital onde ele estava sendo tratado.
Mais tarde, uma mulher de 58 anos de idade, que teve contato com o primeiro paciente, mas não fora examinada, morreu de insuficiência respiratória, disse um funcionário do Ministério da Saúde, acrescentando que estão sendo realizados testes clínicos para confirmar a causa da morte.
Identificado pela primeira vez em humanos em 2012, o Mers é causado por um coronavírus da mesma família da que desencadeou um surto letal da Síndrome Respiratória Aguda Severa (Sars) na China em 2003. Não há cura ou vacina. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima o número total de casos no mundo em 1150 com pelo menos 427 mortes relacionadas. (Fonte: G1)