Um total de 480 animais silvestres foram apreendidos de janeiro a junho deste ano no Maranhão, segundo dados do Centro de Triagem e Recolhimento de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Deste total, 45% representam casos de apreensões.
A portaria 117 de 15 de outubro de 1997 artigo 10 diz que os animais vivos da fauna silvestre brasileira só poderão ser comercializados por criadouros comerciais jardins zoológicos, devidamente registrado pelo Ibama.
Segundo o analista ambiental do Ibama, Roberto Rodrigues Veloso, entre os animais mais comuns e recolhidos pelo órgão estão cobras, corujas, urubus, jaguatiricas, guaxinins e araras. Os animais apreendidos são levados para o Cetras onde passam por um processo de reabilitação até que eles tenham condições físicas e comportamentais para voltarem ao meio ambiente.
Além das apreensões, o Cetras recebe diariamente animais de origem espontânea (15%) e de resgates em locais que se diferem do seu habitat (40%). O último animal recebido pelo serviço do Ibama na capital maranhense foi uma espécie de macaco denominada capijuba.
Segundo informações do comando do Batalhão de Proteção Ambiental (BPA), a suspeita é de que o animal estivesse sendo criado em cativeiro no bairro do Coroadinho e que, por alguma circunstância desconhecida, tenha conseguido fugir. A espécie de macaco se juntará aos outros 250 animais que permanecem sendo mantidos e preparados para a soltura no Cetras. (Fonte: G1)