Sete dias. Esse é tempo para modular, montar e entregar pronta uma casa feita com PVC. A ideia é apresentada por uma empresa acreana dentro do Parque de Exposições Marechal Castelo Branco, durante a Expoacre 2015, em Rio branco. De acordo com o proprietário, Eder dos Santos, o PVC utilizado na construção é fabricado na Colômbia e importado para o Brasil. Já a montagem fica por conta de uma empresa do estado de Rondônia.
“Nós modulamos, montamos as paredes. Depois de montadas, nós colocamos a infraestrutura, que é a parte elétrica e hidráulica, e aí sim completamos com concreto. Colocamos a estrutura do telhado, as telhas, o piso e só então, a casa fica pronta. Entre sete e dez dias a casa entregamos a casa ao cliente”, afirma o empresário.
Segundo Santos, o imóvel é de fácil manutenção e muito resistente. O empresário descarta qualquer preocupação com a estrutura da casa durante pelo menos 50 anos. Em média, de acordo com o empresário, uma casa de 50 m² custa R$ 65 mil.
“O PVC fica como uma pele da casa, o concreto já é resistente por si só. Temos uma casa aí por 50 a 70 anos, não precisando pintar, nem colocar azulejos nas paredes. É de fácil limpeza porque como ela é impermeável, você passou um sabão neutro, limpa a casa todinha. É muito fácil de lavar e dar manutenção”, diz.
Santos explica que assim como as demais casas, essa também é construída conforme uma planta apresentada pelo cliente. Ele destaca que a casa é entregue ao cliente completa, faltando apenas mobiliar. Durante os primeiros dias de Expoacre, o empresário afirma que oito clientes já fecharam negócio, mas existe um total de 20 orçamentos em estudo.
“Uma das vantagens é a velocidade da obra, que consequentemente torna o valor de produção. Como vai com concreto por dentro da parede, dá isolamento térmico e acústico e uma vida útil maior do que o sistema convencional. É um frescor dentro da casa”, afirma.
Ainda de acordo com o empresário, está sendo estudada a possibilidade da implantação de uma fábrica no estado exclusiva para o trabalho com o PVC. “Existem mais de vinte orçamentos para serem aprovados, e isso tudo ainda sem financiamento da Caixa, essas negociações são no dinheiro. É o que nos motiva também em montar uma fábrica até o final do ano desse tipo de estrutura de PVC, porque os insumos a gente compraria no Acre mesmo”, finaliza. (Fonte: G1)