O Zimbábue acusou, neste domingo (2), outro norte-americano de ter caçado um leão sem permissão, no mês de abril. O organizador da expedição, Headman Sibanda, proprietário da agência Nyala Safaris, foi detido e está sendo interrogado pela polícia, informaram o governo e a autoridade responsável pelos parques nacionais do país.
A detenção de Sibanda foi anunciada no sábado (1º). Segundo o governo africano, o suspeito está colaborando com as investigações policiais. “Desde então, estabelecemos que seu cliente também era um americano, que veio ao Zimbábue em abril”, afirmou a presidência em um comunicado.
O caçador foi identificado como Jan Cismar Sieski, da Pensilvânia. “O caso de Headman Sibanda está relacionado com um leão que foi abatido por este outro americano”, disse Caroline Washaya-Moyo, porta-voz dos Parques Nacionais (Zimparks), em entrevista à agência de notícias internacionais AFP.
Neste domingo, o Zimbábue também afirmou que os caçadores que estão no país devem partir e anunciou uma reunião de crise com os profissionais do setor. Após a morte do famoso leão Cecil, abatido fora da reserva animal de Hwange por outro americano, o governo da cidade de Harare ordenou uma grande investigação em toda a indústria dos safáris.
Além disto, também foram adotadas novas restrições de implantação imediata em relação à caça de leões, elefantes e leopardos, que agora está proibida nas imediações da reserva de Hwange, exceto com a permissão por escrito da autoridade competente. (Fonte: G1)