Três produtores mantêm viva a tradição de cultivar flores em Garanhuns, no Agreste pernambucano. O município, conhecido como “Cidade das Flores”, viveu o auge da produção de cravos na década de 60, com a família italiana Notaro. Após o declínio no cultivo, pequenas propriedades tentam sobreviver da produção.
Além de dois mini-produtores que cultivam flores no município, na comunidade de Várzea, a maior produção particular de flores é da Chácara Santa Fé, com 200 m² de cultivo. Administrada desde 1998 pelo aposentado Oscar Leite, de 60 anos, a propriedade rural tem mais de 30 espécies de flores, fruteiras e plantas ornamentais. O idoso cultiva pecúnias, mini-rosas e copos-de-leite, com a ajuda da mulher e mais três funcionários.
“Já exportei minha produção para muitos municípios da região e de outros estados. Hoje trabalho mais com flores de vaso, para jardinagem. Garanhuns tem um grande potencial com flores, afinal, flor gera renda”, afirma o produtor. As flores são comercializadas para encomendas e feiras do setor. A chácara fica aberta para visitação; a entrada é gratuita.
Prefeitura – O maior produtor de flores em Garanhuns é a administração municipal, proprietária da “Sementeira”. No local, de dois hectares, há mais de 80 espécies. A produção mensal de mudas chega a aproximadamente 20 mil pés, entre elas areca-bambu, palmeira imperial, petúnia, begônia e cravo, segundo informou a assessoria de imprensa. Ainda de acordo com a assessoria, as flores são destinadas para praças, canteiros e pontos turísticos. (Fonte: G1)