Anastácio, que fica a 128 quilômetros de Campo Grande, é o 34º município de Mato Grosso do Sul, do total de 79 no estado, a decretar emergência por conta dos estragos causados pelo excesso de chuva. O documento que coloca a cidade em tal situação foi publicado na edição desta sexta-feira (29) do Diário Oficial dos Municípios.
Também nesta sexta-feira, o governo do estado reconheceu mais sete decretos municipais. Conforme o Diário Oficial do Estado (DOE), estão homologadas as situações de Vicentina, Miranda, Rio Verde de Mato Grosso, Fátima do Sul, Jateí, Aquidauana e Batayporã.
Com esses reconhecimentos, sobe para 32 o número de cidades homologadas pelo governo do estado, ficando de fora Anastácio e Campo Grande.
Segundo a Defesa Civil estadual, a capital sul-mato-grossense é contabilizada na lista do órgão, mas não teve o decreto municipal homologado pelo governo por não ter necessidade de receber verba estadual. A situação de Anastácio está sendo avaliada pelo Executivo estadual.
Anastácio – Conforme o decreto, as fortes chuvas causaram enxurradas, alagamentos, fizeram o rio Aquidauana transbordar e houve destruição e danificação de estradas, pontes e tubulações.
Ainda de acordo com a publicação, os danos nas estradas prejudicaram o acesso a dois assentamentos, a cinco colônias e a três comunidades. Os estragos prejudicaram 5.890 pessoas na área rural e 90 na urbana.
Outros municípios – Nessa quinta-feira (28), decretaram situação de emergência Rio Verde de Mato Grosso e Nioaque.
Os outros municípios com emergência decretada por causa de estragos provocados pelas chuvas são Aquidauana, Jateí, Miranda, Dois Irmãos do Buriti, Ivinhema, Guia Lopes da Laguna, Batayporã, Vicentina, Taquarussu, Tacuru, Naviraí, Itaquiraí, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Amambai, Iguatemi, Sete Quedas, Paranhos, Caarapó, Juti, Novo Horizonte do Sul, Japorã, Eldorado, Deodápolis, Mundo Novo, Bela Vista, Laguna Carapã, Fátima do Sul, Caracol, Jardim e Campo Grande.
Emergência – Com os decretos, os municípios ficam autorizados a contratar serviços de reparos sem necessidade de licitação e ainda facilita a captação de recursos.
Também fica permitido o aluguel de imóveis para desabrigados e o uso da máquina pública para atendimento a situações relacionadas a temporais. (Fonte: G1)