Todos os 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) do país iniciam, no próximo sábado (30), a imunização de cerca de 120 mil indígenas. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 3 mil profissionais foram destacados para a operação, que conta com 202 mil doses de diferentes vacinas.
“O objetivo é atualizar a caderneta de vacinação dos índios, incluindo os que vivem em populações isoladas”, informou o ministério, por meio de nota. A cerimônia de abertura do mês de vacinação será na aldeia Ypegue, no município de Aquidauana, em Mato Grosso do Sul. A ação é parte da Semana de Vacinação nas Américas, liderada pela Organização Pan-Americana da Saúde.
Ainda de acordo com o ministério, os indígenas devem receber doses de vacinas contra hepatite A e B, rubéola, coqueluche, sarampo, caxumba, difteria, tétano, poliomielite, febre amarela, varicela, formas graves de tuberculose, gastroenterites causadas por rotavírus, HPV (tipos 6, 11, 16 e 18), influenza, pneumonias, meningites e outras infecções bacterianas graves.
“A ideia é intensificar a imunização da população mais vulnerável, como crianças de até 4 anos, mulheres em idade fértil e idosos que vivem em áreas de difícil acesso e onde há baixa cobertura vacinal. Os Distritos Sanitários Especiais Indígenas também definirão quais as áreas prioritárias de suas regiões”, acrescentou o Ministério da Saúde.
Logística e transporte – Os investimentos previstos para a operação somam mais de R$ 4 milhões, incluindo recursos para logística, transporte e imunobiológicos. Mais da metade da equipe envolvida na vacinação é composta por agentes indígenas de saúde e de saneamento.
Também participam profissionais que integram as Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena, como médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, cirurgiões dentistas e auxiliares de saúde bucal.
Em 2015, foram aplicadas 141 mil doses de vacinas em 115.863 indígenas de 849 aldeias. Além da imunização, foram realizadas avaliação nutricional, atendimento odontológico, testes rápidos de HIV, hepatites e sífilis, consultas de pré-natal e exames laboratoriais e clínicos, totalizando mais de 100 mil atendimentos. (Fonte: Agência Brasil)