Uma missão científica recolheu pelo menos uma tonelada de fósseis e ossos de dinossauros, alguns deles de 71 milhões de anos, durante uma expedição à Antártica, informou, nesta quinta-feira (5), a emissora “ABC” Austrália.
A maioria dos restos achados “viveu no oceano”, detalhou um dos expedicionários, Steve Salisbury, da universidade australiana de Queensland, à emissora “ABC”.
Os organizadores da viagem, no qual participaram 12 cientistas da Austrália, Estados Unidos e África do Sul, elegeram uma das poucas partes da Antártica onde o solo rochoso fica exposto na superfície durante o verão austral.
Entre os meses de fevereiro e março, os cientistas passaram cinco semanas na pequena ilha Vega, que tem falésias de pedras descobertas de até 500 metros de altura.
A missão recuperou restos de mussauro, uma espécie de dinossauro prosauropoda que viveu na atual América do Sul há aproximadamente 215 milhões de anos, no final do período Triásico.
Além disso, os pesquisadores encontraram peças de plessiossauros, uma ordem de sarcopterígeos, que habitaram em todos os mares até o final do Cretáceo, e fósseis de pássaros que viveram neste período, entre outros.
Salisbury detalhou que o achado se encontra no Chile e de lá viajará ao Museu de História Natural de Carnegie, nos Estados Unidos, para um estudo em profundidade. “Pode ser que necessitemos um ou dois anos antes de apresentar resultados”, indicou Salisbury.
Os primeiros restos de dinossauros na Antártida foram encontrados em 1986, um Cretáceo tardio, na ilha James Ross. (Fonte: G1)