MMA e Agricultura defendem preço mínimo

O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, assinaram proposta de fixação de novos preços mínimos para os produtos extrativistas da safra 2016/2017. A pauta será apreciada pelo Conselho Monetário Nacional, responsável por definir os valores para os produtos integrantes da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM).

“Vejo a importância dessa iniciativa a partir de uma realidade que conheço de perto, a dos extrativistas do coco babaçu”, disse o ministro Sarney Filho. Em relação à safra 2015/2016, a proposta é que o preço mínimo do quilo da amêndoa do coco babaçu suba 15%, passando de R$ 2,49 para R$ 2,87, para extrativistas das regiões Norte e Nordeste.

Renda – Os produtos do extrativismo obtidos por agricultores familiares recebem subvenção econômica do governo federal. O valor da subvenção pode alcançar, no máximo, a diferença entre o preço mínimo e o preço de venda de produtos extrativos.

Com o objetivo de apoiar os agricultores familiares extrativistas na formação de sua renda, os ministros propuseram os preços mínimos para a safra de 2016/2017 de acordo com os valores aprovados na 18ª Reunião do Grupo Gestor das Ações de Apoio à Comercialização de Produtos Extrativistas (PGPM-Bio), de 16 de maio de 2016.

Além do babaçu, estão contemplados pela proposta açaí, andiroba, baru, borracha natural, cacau, carnaúba, castanha do Brasil, juçara, macaúba, pequi, mangaba, piaçava, pinhão e umbu. (Fonte: MMA)