Óbitos provocados pelos vários subtipos do influenza, o vírus da gripe, caíram 82,4% esse ano, levando-se em conta o mesmo período do ano anterior (de janeiro a agosto de 2016).
Entre janeiro e agosto de 2017 – considerada a 32ª semana epidemiológica – o Brasil registrou 341 mortes provocadas por algum tipo de influenza. Já nesse intervalo em 2016, 1944 óbitos foram confirmados.
As informações são de boletim epidemiológico publicado periodicamente pelo Ministério da Saúde.
Do total de óbitos esse ano, no entanto, os idosos foram mais afetados quando considerados o número total de óbitos. Enquanto em 2016, eles representavam 41,6% do total de mortes; até agosto desse ano, eles foram 68,8% do total.
Cardiopatas figuram em segundo entre os mais atingidos. Em 2016, eles foram 28,8% do total de mortes; já esse ano, representam 41,3% do total.
A participação de diabéticos e de portadores de pneumopatias crônicas no número de mortes também cresceu. A única diminuição percentual foi notada entre obesos – de 16,9% em 2016 para 11,9% em 2017.
O estado com maior número de óbitos por influenza é São Paulo, com 32,6% em relação ao país – a região, no entanto, conseguiu diminuir o índice em relação ao ano passado, quando representou 40,5% dos óbitos brasileiros.
Campanha em 2017 incluiu professores – Além de idosos, a campanha de vacinação atingiu crianças entre seis meses e menores de 5 anos de idade, gestantes e as puérperas (mulheres com até 45 dias após o parto).
Também foram vacinados trabalhadores de saúde, povos indígenas, jovens em unidades socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.
A novidade da campanha em 2017 foi a inclusão de professores de escolas públicas e privadas entre os que receberam o imunizante. (Fonte: G1)