Leoa desenvolve juba naturalmente em zoológico nos EUA

Bridget antes e depois de desenvolver sua juba (Foto: Reprodução/Facebook/Oklahoma City Zoo and Botanical Garden)

Bridget antes e depois de desenvolver sua juba (Foto: Reprodução/Facebook/Oklahoma City Zoo and Botanical Garden)

Bridget, uma leoa de 18 anos que vive no zoológico de Oklahoma City, desenvolveu naturalmente uma pequena juba. Segundo veterinários, o crescimento dos pelos, típicos de machos, não afetou sua saúde, mas exames ainda estão sendo realizados para determinar a causa.

Existe a possibilidade de um desequilíbrio hormonal provocado por um tumor benigno em sua glândula adrenal ou pituitária, afirmam os especialistas. Eles já coletaram sangue do animal e aguardam a análise dos resultados.

Bridget tem uma irmã da mesma idade, Tia, que não desenvolveu pelos extras como ela. As duas vivem ao lado de um macho de 6 anos, Hubert, este sim dono de uma vasta juba, normal em todos os machos da espécie.

Segundo os funcionários do Oklahoma City Zoo, o crescimento da mini juba de Bridget aconteceu entre março e novembro de 2017. Eles acrescentam que ela não teve nenhuma alteração de comportamento e, ao menos aparentemente, nenhum problema de saúde acompanhou sua mudança de visual.

Bridget é considerada uma leoa praticamente idosa, já que a expectativa de vida de um leão é de cerca de 20 anos em ambientes controlados e 15 anos na natureza. Ela nasceu no próprio Oklahoma City Zoo em 1999 e teve filhotes em 2007.

Outros casos

Especialistas consultados pelo zoológico relataram outros casos já registrados de fêmeas que desenvolveram jubas, embora isso seja raro. Em 2011, o mesmo aconteceu com um animal de 13 anos que vivia no Zoológico Nacional da África do Sul, neste caso devido a um problema nos ovários que resultou em uma produção excessiva de testosterona. Após um tratamento, o hormônio voltou ao nível normal e os pelos extras sumiram.

Já em 2014 um grupo de cinco leoas que viviam soltas em Botswana também foram vistas com jubas. Neste caso, como todas eram jovens e vinham de uma mesma ninhada, os pesquisadores que as observavam acreditam que a causa tenha sido algum componente genético.

Fonte: G1