Criado para atrair investimentos no combate ao desmatamento, o Fundo Amazônia completou 10 anos nesta terça-feira (26). Conheça um pouco mais sobre o programa gerenciado pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES):
O que é o Fundo Amazônia?
O Fundo Amazônia capta doações de instituições nacionais e internacionais para realizar o financiamento não reembolsável de ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento na Amazônia Legal, e ainda o fortalecimento do uso sustentável dos recursos florestais no Brasil e em outros países tropicais.
Em quais áreas o programa atua?
O Fundo Amazônia desenvolve projetos nas áreas de gestão de florestas públicas e áreas protegidas; controle, monitoramento e fiscalização ambiental; manejo florestal sustentável; atividades econômicas desenvolvidas a partir do uso sustentável da vegetação; zoneamento ecológico e econômico, ordenamento territorial e regularização fundiária; conservação e uso sustentável da biodiversidade; e recuperação de áreas desmatadas. Além disso, 20% dos recursos podem apoiar projetos em outros biomas brasileiros e em outros países tropicais.
Quais as conquistas do Fundo nestes 10 anos?
Desde a criação, o Fundo já apoiou 100 projetos, desembolsando um total de R$ 954 milhões. Entre 2009 e 2017, a taxa de desmatamento na Amazônia Legal caiu 11% e a área de Unidades de Conservação federais aumentou 90%. No momento, são apoiadas 190 Unidades de Conservação; a gestão é fortalecida em 41 milhões de hectares de áreas protegidas; 18 milhões de hectares de áreas de florestas possuem manejo sustentável e 142 mil pessoas são beneficiadas com atividades produtivas sustentáveis.
Quem participa do fundo?
Atualmente, a Petrobras, e os governos da Noruega e da Alemanha são os principais doadores do Fundo Amazônia. Em dezembro de 2017, por exemplo, os dois países europeus doaram R$ 271,2 milhões. No total, o apoio do fundo já chega a cerca de R$ 4,6 bilhões (US$ 1,2 bilhão).
Fonte: Governo do Brasil, com informações do Fundo Amazônia, do MMA, do BNDES e da Agência Brasil.