Os puffins, também conhecidos como papagaios-do-mar ou fradinhos, estão desaparecendo. Desde os anos 2000, os pássaros que vivem no Atlântico Norte, principalmente na Islândia, têm sentido as consequências da caça, das mudanças climáticas e da poluição.
Em 2015, passaram a ser listados como vulneráveis pela União Internacional de Conservação da Natureza, o que significa que apresentam alto risco de extinção. Só na Islândia, a população caiu de cerca de 7 milhões para 5,4 milhões. Saiba mais sobre os puffins e outros animais fofos com risco de extinção:
Puffin
Com cerca de 30 centímetros e 400 gramas, essas aves têm dedos unidos por uma membrana adaptada para nadar e penas à prova d’água. Eles são excelentes nadadores, mas péssimos voadores. Em alto-mar, são altamente sociáveis e se juntam em grandes grupos para acasalar, mas em terra costumam viver sozinhos ou em pares. Cada puffin vive em média 20 anos.
Pangolim
O mamífero de zonas tropicais da Ásia e da África é solitário, noturno e se enrola em uma bola quando se assusta. Seu corpo coberto de escamas, mais ou menos do tamanho de gatos domésticos, inspirou personagens em atrações de TV. Os mais famosos provavelmente são os Pokémons Sandslash e Sandshrew.
Axolote mexicano
Seu nome asteca significa “monstro aquático”, mas essas salamandras têm uma carinha tão amigável que é difícil sentir medo. O axolote é uma espécie que não se desenvolve na fase de larva e conserva brânquias externas por toda a vida. Nem por isso é simples: o genoma do animal é o maior já sequenciado, com 32 bilhões de pares de bases, dez vezes maior que o genoma humano. Eles medem em média 23 centímetros e são encontrados somente em um lago próximo à Cidade do México, em Xochimilco. Estima-se que a população atual não passe de mil exemplares.
Ili pika
O mamífero pequeno, que parece um ursinho de pelúcia, vive nas montanhas Tian Shan, na região de Xinjiang, na China. Em 2014, foi fotografado pela primeira vez em mais de 20 anos pelo conservacionista Weidong Li, que descobriu a espécie.
Lontra-marinha
Viver é uma batalha para as simpáticas lontras que habitam o norte e o leste do Oceano Pacífico. Entre 1741 e 1911, tiveram a população praticamente dizimada pela caça, caindo de 300 mil para somente mil. Esforços de conservação e recuperação fizeram a população aumentar, mas a vulnerabilidade a derrames de petróleo faz com que elas ainda sejam consideradas ameaçadas.
Fonte: Revista Galileu