Os vinicultores alemães devem ter uma colheita recorde neste ano, segundo estimou nesta quarta-feira (19/09) o Departamento Federal de Estatísticas da Alemanha (Destatis). A produção foi impulsionada, principalmente, pelas altas temperaturas e estiagem que ocorreu durante a primavera e o verão.
O Destatis estima que a produção neste ano chegará a 9,75 milhões de hectolitros, 1 milhão de hectolitros a mais do que a média dos cinco anos anteriores e 2 milhões a mais do que em 2017, quando a produção ficou abaixo do normal. Um hectolitro é equivalente a 100 litros.
A produção da variedade de vinho mais popular da Alemanha, o riesling, deve quadruplicar, passando dos 557 mil hectolitros, alcançados em 2017, para mais de 2 milhões de hectolitros neste ano.
A colheita deve aumentar também entre as variedades de uvas utilizadas na produção de vinho tinto. A expectativa é que produção de pinot noir chegue a 1 milhão de hectolitros , 30% a mais do que em 2017, e a dornfelder aumente de 75,2 mil hectolitros para 914 mil hectolitros.
O Instituto Alemão do Vinho (DWI) está otimista não somente pelo volume da produção, mas também pela qualidade. De acordo com o DWI, o efeito positivo da seca na safra deste ano foi bem maior do que as perdas.
“O estado das uvas está excepcionalmente bom devido ao tempo ensolarado e seco que persiste”, afirmou Ernst Büscher do DWI.
Do total da colheita, 64% será de vinho branco e 36% de tinto. As uvas brancas são a principal cultura nas regiões vinícolas dos vales do Mosela e do Reno.
Fonte: Deutsche Welle