Energia, alimentos e meio ambiente devem ser foco para tecnologia no Brasil, diz Peter Diamands

O fundador da Singularity University, Peter Diamandis, durante palestra no HSM Expo 2018 (Foto: Divulgação)
O FUNDADOR DA SINGULARITY UNIVERSITY, PETER DIAMANDIS, DURANTE PALESTRA NO HSM EXPO 2018 (FOTO: DIVULGAÇÃO)

Graças à tecnologia e aos avanços exponenciais produzidos pela inovação, a humanidade está vivendo o momento mais extraordinário de sua história. Com essa visão otimista, o fundador da Singularity University, Peter Diamandis, acredita que o Brasil é um dos países que mais se beneficiará de tais transformações. “Não consigo pensar em nenhuma nação no planeta que pode se beneficiar mais das tecnologias exponenciais do que o Brasil. E eu posso dizer que, estando na Singularity University, todas as aulas têm mais brasileiros do que qualquer outro país do mundo. Então a fome está aqui”, afirmou ele durante o HSM Expo, em São Paulo.

As principais áreas nas quais o Brasil poderá se desenvolver e se destacar em questões tecnológicas são energia, alimentos e meio ambiente, conforme avalia Diamandis. “Temos que pensar no Brasil não como uma nação petroquímica, mas como uma nação de energia”, afirma o especialista, defendendo a visão de que mudanças significativas aconteceram no setor e continuarão acontecendo.

Novas visões a respeito da forma como produzimos alimentos – justamente por ser o país “responsável por alimentar o mundo”, segundo Diamandis – também deverão surgir nas inovações tecnológicas do Brasil. O meio ambiente também é um assunto central para o especialista. “O mundo está faminto por tecnologias para o meio ambiente e o Brasil deve estar na liderança disso.”

Segundo Diamandis, um dos principais desafios para empresas e pessoas será aprender a lidar com questionamentos constantes. “Nunca houve uma época mais poderosa para se viver do que agora. A questão é o que você quer fazer com isso e qual problema vai querer resolver”, afirma.

A própria natureza do mundo atual – exponencial e global – impõe mudanças na forma que estamos acostumados a pensar. “Hoje vemos mudanças a cada mês. Não é mais uma lógica local e linear”, explica. Em relação aos negócios, o questionamento constante será em busca de formas de “fazer diferente, mais barato e melhor”.

Fonte: Época Negócios