Mais de 140 baleias-piloto morreram encalhadas no fim de semana na Ilha Steward, no sul da Nova Zelândia. Elas ficaram presas na baía Mason, em dois grupos separados por dois quilômetros.
Aproximadamente metade das baleias já estava morta quando os socorristas chegaram. O Departamento de Conservação da Nova Zelândia decidiu sacrificar os animais restantes devido à dificuldade de acesso e à falta de funcionários suficientes na área remota.
“É sempre uma decisão de arrebentar o coração”, disse o chefe de operações do departamento na ilha, Ren Leppens. “Infelizmente, a possibilidade de fazê-las flutuar com sucesso de volta ao mar eram extremamente baixas. A distância do lugar, a falta de pessoal e a deterioração da condição das baleias implicava que o mais humano que se podia fazer por elas era sacrificá-las.”
A causa do encalhe não foi determinada. Mas doenças, predadores ou condições climáticas extremas podem ter sido fatores.
A Ilha Stewart, que recebe o nome Rakiura na língua nativa maori, está localizada a 30 quilômetros da Ilha Sul da Nova Zelândia, separada pelo Estreitod e Foveaux. Cerca de 400 pessoas habitam a ilha, a maioria na cidade de Oban.
A baleia-piloto é um mamífero cetáceo de coloração negra, cabeça em forma de globo sem bico definido ou dentes aparentes e que pode chegar a medir até 85 metros de comprimento.
Em um caso separado, dez orcas-pigmeus encalharam numa praia no norte da Nova Zelândia. Equipes de resgate não conseguiram salvar dois animais, mas afirmaram que esperam flutuar as orcas restantes na terça-feira. As orcas-pigmeus, um cetáceo da família dos delfinídeos (golfinhos), chegam a medir 2,5 metros de comprimento e pesam no máximo 225 quilos.
O Departamento de Conservação da Nova Zelândia disse responder a uma média de 85 casos de encalhamentos de mamíferos por ano. A maioria dos casos envolve um único animal em vez de grandes grupos.
Em 2017, mais de 300 baleias-piloto morreram depois de ficarem presas numa praia no extremo norte da Ilha Sul da Nova Zelândia.
Fonte: Deutsche Welle