A alimentação está se tornando cada vez mais homogênea no mundo todo, apesar do crescente acesso a uma ampla variedade de alimentos nutritivos. A advertência foi feita pelas Nações Unidas nesta quarta-feira, Dia Internacional para a Diversidade Biológica. A data lembra este ano os impactos da negligência ambiental na segurança alimentar e na saúde pública.
A biodiversidade na fauna e na flora – em termos de espécies, habitats e genética – leva a ecossistemas mais saudáveis, mais produtivos e mais capazes de se adaptar a desafios como mudança climática. A atividade humana está ameaçando o destino de espécies como nunca antes, de acordo com um novo relatório, divulgado neste mês.
A alimentação está se tornando cada vez mais homogênea no mundo todo, apesar do crescente acesso a uma ampla variedade de alimentos nutritivos. A advertência foi feita pelas Nações Unidas nesta quarta-feira (22), Dia Internacional para a Diversidade Biológica. A data lembra este ano os impactos da negligência ambiental na segurança alimentar e na saúde pública.
A biodiversidade na fauna e na flora no mundo – em termos de espécies, habitats e genética – leva a ecossistemas mais saudáveis, mais produtivos e mais capazes de se adaptar a desafios como mudança climática, segundo a ONU. A atividade humana está ameaçando o destino de espécies como nunca antes, de acordo com um novo relatório, divulgado neste mês.
O tema “Nossa Biodiversidade, Nossa Comida, Nossa Saúde” busca ampliar o conhecimento e a conscientização sobre o fato de que toda a vida depende da biodiversidade.
Em mensagem para o dia, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, destacou que “a qualidade da água que bebemos, dos alimentos que comemos e do ar que respiramos depende da saúde do mundo natural”. Segundo ele, a biodiversidade é essencial para alcançar os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e para responder à mudança climática.
Ecossistemas saudáveis podem “fornecer 37% da mitigação necessária para limitar o aumento da temperatura global”, disse ele, alertando que as “tendências negativas atuais na biodiversidade e nos ecossistemas devem enfraquecer o progresso em direção a 80% das metas dos ODS”.
“O atual sistema alimentar global está cada vez mais quebrado. Bilhões de pessoas não têm acesso a uma nutrição correta”, disse o chefe da ONU. “Aproximadamente um terço do que é produzido é perdido ou desperdiçado. As formas com as quais plantamos, processamos, transportamos, consumimos e desperdiçamos alimentos são as principais causas da perda de biodiversidade, enquanto também contribuem para a mudança climática”.
Guterres afirmou ainda que o desmatamento provocou a “perda de mais de 290 milhões de hectares de florestas, que ajudam a absorver emissões prejudiciais de dióxido de carbono na atmosfera”.
O secretário-geral da ONU instou todos os governos, empresas e a sociedade civil a “adotarem ações urgentes para proteger e gerir sustentavelmente a frágil e vital rede de vida em nosso único planeta”.
Como podemos ajudar?
Ao escolher comer apenas produtos da estação e locais, podemos garantir que a demanda pelos alimentos corretos esteja alta na temporada certa.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), mais de 90% das culturas tradicionais desapareceram. Além disso, mais da metade dos animais criados por humanos foi perdida e todas as 17 principais áreas de pesca do mundo estão sendo exploradas dentro ou acima dos limites sustentáveis.
A FAO também destacou que a biodiversidade agrícola é fundamental para lidar com a mudança climática e ajudar a remover carbono da atmosfera. A biodiversidade agrícola também ajuda a assegurar o futuro de diversas fontes de alimentos saudáveis e nutritivos.
Fonte: ONU