O rótulo dos alimentos é uma importante ferramenta de informação na hora de escolher o produto a ser consumido. Uma forma de torná-lo ainda mais útil aos consumidores é a rotulagem ambiental. Nela, são apresentadas as características e o ciclo de vida dos produtos, permitindo a comparação com outros similares e, consequentemente, uma escolha mais consciente por aquele que possui menor impacto ambiental.
Para incentivar a produção e o consumo responsável, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) lançou na quarta-feira (11), em Brasília (DF), um projeto que capacitará produtores nacionais de café a cumprirem os requisitos de obtenção de selos ecológicos. A iniciativa conta com a parceria do Ministério da Economia, do International Climate Initiative (IKI) e do One Planet Network.
O rótulo dos alimentos é uma importante ferramenta de informação na hora de escolher o produto a ser consumido. Uma forma de torná-lo ainda mais útil aos consumidores é a rotulagem ambiental. Nela, são apresentadas as características e o ciclo de vida dos produtos, permitindo a comparação com outros similares e, consequentemente, uma escolha mais consciente por aquele que possui menor impacto ambiental.
Para incentivar a produção e o consumo responsável, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) lançou na quarta-feira (11), em Brasília (DF), um projeto que capacitará produtores nacionais de café a cumprirem os requisitos de obtenção de selos ecológicos. A iniciativa conta com a parceria do Ministério da Economia, do International Climate Initiative (IKI) e do One Planet Network.
“Os padrões de consumo e produção sustentáveis são centrais para uma economia de baixo carbono que buscamos. E nesse projeto vamos atrelar informações de rotulagem com padrões ecológicos de produção, o que vai permitir desenhar políticas integradas e ampliar o desenvolvimento da capacidade técnica para a disseminação de conhecimento”, destacou a oficial sênior de programas do PNUMA, Regina Cavini.
O projeto será implementado em 11 países de Ásia, África e América Latina. No Brasil, optou-se por trabalhar especificamente com o setor do café pelo seu papel na economia nacional. Em 2019, mais de 40 mil sacas de café foram exportadas, o que gerou uma receita de mais de 5 bilhões de reais, segundo o Relatório de Exportações do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil.
Nesse cenário, os produtores podem adotar processos produtivos mais sustentáveis, especialmente em relação ao uso de agrotóxicos, o que pode ser aprimorado por meio do suporte fornecido pelo projeto.
Para o coordenador de competitividade e sustentabilidade do Ministério da Economia, Gustavo Fontenele, a rotulagem ambiental ainda é pouco conhecida no Brasil. “Esperamos que o projeto ajude a desmistificar o tema junto ao setor cafeeiro e a outros setores econômicos relevantes, dentre os quais a indústria”, enfatizou durante a abertura do evento.
Já o representante do Ministério do Meio Ambiente da Alemanha, Ulf Jaeckel, lembrou que este é um mercado a ser explorado, pois já existe uma busca dos consumidores por cafés mais sustentáveis.
Dessa forma, as ações unirão produção e consumo, estimulando produtores e consumidores a reconhecerem e valorizarem o uso sustentável dos recursos naturais. Além disso, buscarão criar um nicho de mercado para produtos ecologicamente responsáveis, dentro do chamado “mercado verde”, e fortalecerão a capacidade nacional para a rotulagem ecológica.
O projeto intitulado “Avançando e quantificando a produção e consumo sustentáveis para uma economia de baixo carbono em países recentemente industrializados”, ou apenas “Advance SCP”, integra o Programa de Informação ao Consumidor do Plano Decenal para a Produção e Consumo Sustentáveis e será concluído em 2021 no Brasil.
Fonte: ONU