20 fotos mágicas que mostram por que temos que proteger nossos oceanos

Com certeza, não conhecemos nem metade de todas as criaturas que vivem nos nossos oceanos. Elas podem ser extintas antes mesmo de serem descobertas, no entanto.

Segundo uma pesquisa realizada em 2016 pelo Fórum Econômico Mundial, oito milhões de toneladas métricas de plástico são despejadas nos oceanos todos os anos, sem contar outras formas de poluição e excesso de pesca que prejudicam a vida marinha.

O que temos a perder? Muito. Números e informações sobre o ecossistema marinho nem sempre têm o apelo que deveriam, então confira 20 fotos mágicas para lembrar por que devemos proteger nossos oceanos:

Praias deslumbrantes

Os oceanos nos presenteiam com praias deslumbrantes, com pedras e águas cristalinas, como esta da Nova Zelândia.

Jubartes

Os oceanos também são o lar de alguns dos maiores animais do mundo, como a baleia jubarte, encontrada nas águas de toda a parte do planeta. De acordo com a National Geographic, esses animais se alimentam principalmente de krill, plâncton e peixes pequenos e podem se comunicar e atrair companheiros através de sons contínuos que são capazes de emitir, como música.

Águas-vivas

Os oceanos ainda abrigam criaturas bizarras e majestosas, como as águas-vivas. Elas circulam por aí há 500 milhões de anos e são compostas 95% de água; carecem de cérebro, coração e até olhos. São tão inacreditáveis que uma espécie, a Turritopsis dohrnii, é inclusive biologicamente “imortal”, uma vez que tem a capacidade de rejuvenescer suas células.

Anêmona-joia

Sabe quem mais vive nos nossos oceanos? As anêmonas-joias, que vêm em uma variedade de cores diferentes, como verde, roxo, rosa e laranja.

Equilíbrio oceânico

Muitas criaturas oceânicas vivem juntas em um delicado equilíbrio, como o peixe-palhaço e a anêmona-do-mar – o primeiro é imune à picada da última. Popularizado por “Procurando Nemo”, todo peixe-palhaço nasce macho, mas alguns mudam de sexo irreversivelmente para se tornarem fêmeas dominantes.

Focas

Esta foto de Greg Lecoeur ganhou o prêmio Fotógrafo Subaquático do Ano de 2020. Nela, focas deslizam pacificamente em torno de um iceberg. Segundo a Britannica, existem 32 espécies de focas. Algumas preferem oceanos abertos, enquanto outras podem ser encontradas em águas costeiras ou em blocos de gelo.

Camarões

Existem mais de 2.000 espécies de camarão nos oceanos do mundo. Esse animal é parente próximo de outros crustáceos, como lagostas e caranguejos.

Caranguejos

Na foto acima, você pode observar o caranguejo-aranha, uma criatura que vive entre os recifes de coral no Caribe e no Oceano Atlântico, entre 3 e 10 metros de profundidade.

Peixes fofos

Os recifes de nossos oceanos são lares de criaturas superfofas, como os peixes conhecidos popularmente como caboz, pequenos animais carnívoros espalhados em mais de 2.200 espécies em todo o mundo. O acima foi registrado em sua casa de corais nas Ilhas Cayman.

Cavalos-marinhos

E quer criatura oceânica mais adorável que o cavalo-marinho? Vivendo próximos ao fundo do mar, esses animais são encontrados nos trópicos e em áreas mais temperadas, e são conhecidos por suas formas e cores únicas. De acordo com a US Fish and Wildlife, costumam viver em manguezais ou leitos de mares com muita erva marinha, que lhes oferecem camuflagem contra predadores.

Lulas

Alguns dos moradores dos oceanos são luminescentes, como essa lula adaptada à vida nas profundezas escuras dos mares. A foto acima também foi reconhecida no concurso Fotógrafo Subaquático do Ano deste ano.

Golfinhos

E nesta lista não podiam faltar os golfinhos, provavelmente as criaturas mais sociais dos oceanos. Esses animais costumam nadar juntos em grupos de 12 ou mais. De acordo com a National Geographic, existem 32 espécies no mundo todo, incluindo os golfinhos de Maui, endêmicos da Nova Zelândia, dos quais existem menos de 100.

Orcas

Você já deve ter ouvido o termo “baleia assassina”, mas as orcas são na verdade uma das maiores espécies de golfinhos. Elas podem pesar até 6 toneladas e viver em média 50 a 80 anos.

Arraias

Existem diferentes espécies de arraias, como as que ficam imóveis no fundo do mar e as raias-pintadas (foto acima), que são nadadoras ativas nos oceanos. Segundo a organização sem fins lucrativos Oceana, raias-pintadas são geralmente encontradas em águas quentes perto da costa, ou associadas a recifes de coral.

Tubarão-limão

O tubarão-limão tem esse nome por causa do tom amarelo de sua pele. O clique acima é da Anita Kainrath, que venceu a categoria “promissor” no concurso de Fotógrafo Subaquático do Ano de 2020.

Polvos

Polvos estão entre as criaturas mais versáteis do fundo do mar. Eles possuem camuflagem natural, sangue azul e podem reescrever seu RNA. Cientistas pensam que eles podem estar se adaptando às mudanças de temperatura através desse método de edição genética.

Tubarão-branco

O grande tubarão-branco é um dos maiores predadores dos oceanos, e o maior peixe predador do mundo. Você pode ter medo dele graças ao clássico “Tubarão”, mas esses animais não são nenhum pouco interessados ​​em comer humanos. Além disso, também são caçados: por orcas.

Tartarugas marinhas

Quase todas as espécies de tartarugas marinhas estão listadas como ameaçadas de extinção. Elas podem viver muitos anos quando não estão ameaçadas por poluição ou predadores, no entanto. Passam quase a vida toda no mar, retornando à costa somente quando é hora de pôr os seus ovos.

Lagostas

Diversas criaturas oceânicas tentam se adaptar ao lixo jogado pelos humanos nos mares, como essa lagosta que fez de um cone de trânsito uma fonte temporária de abrigo e proteção. Esta imagem, clicada por Kirsty Andrews, é mais uma reconhecida pela competição Fotógrafo Subaquático do Ano.

Oceanos e praias ameaçados por poluição

Os oceanos e suas praias, como a cênica Little Corona Beach que fica na costa da Califórnia (EUA), são hoje muito ameaçados pela poluição. Os seres humanos já conhecem todos os problemas e possuem inclusive muitas soluções – basta agora que indivíduos, governos e instituições ajam juntos para trabalhar nelas.

Fonte: Hypescience