A Parques Fundos de Investimento em Participações e Infraestrutura, representada pela Fram Capital, venceu o leilão de concessão dos serviços turísticos do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá, realizado nesta quinta-feira (22). A outorga fixa ofertada foi de R$ 1.009.132,27. A MT Participações e Projetos S. A. – MT Par, autarquia do governo estadual, também concorreu ao certame, mas foi desclassificada.
A gestão do parque continuará sendo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do governo federal, e são esperados investimentos de R$ 18 milhões pela concessionária, que administrará o espaço por 30 anos e deve aprimorar a infraestrutura de visitação – como oferecer transportes atrativos, criar mirantes, proporcionar passeis e melhorar acessibilidade do parque, além de explorar novas regiões com potencial de turismo.
“A concessão em uso público desonera o ICMBio de algumas taradas e permite que o instituto permaneça com o papel de fiscalizar o cumprimento da concessão e foque seus esforços em outras atividades, como monitoramento da biodiversidade, o manejo integrado do fogo, a fiscalização, educação ambiental, dentre outros”, informou o instituto.
O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, criado em 1989, abriga inúmeros cartões postais de Mato Grosso, como a Cachoeira Véu de Noiva, uma queda d’água de mais de 80 metros. Possui 32.630 hectares e espécies nativas do Cerrado. Fica próximo à capital, tem acesso fácil e infraestrutura para o turista, como pousadas, hotéis, lojas, restaurantes, guias e condutores.
Em 2000, foi declarado Reserva da Biosfera do Pantanal.
A unidade de conservação foi qualificada no Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI) para fins da concessão para prestação de serviços de apoio à visitação pelo Decreto nº 10.673, de 13 de abril de 2021.
A concessão é iniciativa da ICMBio, Programa de Parcerias e Investimentos do Ministério da Economia (PPI/ME), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Fonte: G1