Danielle Jordan / AmbienteBrasil
O palmito deve ser consumido e comercializado seguindo normas que garantem a conservação do meio ambiente e não apresentem riscos à saúde humana.
No Espírito Santo os consumidores estão sendo orientados sobre como identificar a procedência do produto. O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo, Idaf, sugere que sejam comprados apenas palmitos “in natura”, cultivados para o comércio.
A espécie do palmito pode apontar se o produto é, ou não, de origem legal. Estão autorizados para o comércio, os palmitos Pupunha, o Coqueiro e o Palmeira Real. As espécies Indaiá e Juçara, quando em ambiente natural, são extraídqas ilegalmente da mata atlântica e comercializadas de forma clandestina, prejudicando a natureza, segundo informações do Idaf.
Equipes do Instituto vão fiscalizar os pontos de venda para identificar possíveis irregularidades e comprovar a procedência dos produtos comercializados, verificando se estão sendo comercializadas espécies que não fazem parte da lista autorizada.
As fiscalizações ocorrem no período que antecede a Semana Santa, quando o produto passa a ser ainda mais consumido, como parte de uma das mais tradicionais receitas do estado, a torta capixaba.