Uma meta definida em um projeto em andamento. Nos próximos cinco anos o número de casos de malária na Amazônia deve cair pela metade.
O projeto, que conta com a participação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, USP, abrange 46 municípios da região amazônica, em seis estados.
O Projeto para Prevenção e Controle da Malária na Amazônia Brasileira foi a única proposta apresentada pelo Brasil, aprovada pelo Fundo Global de Luta contra a Aids, Tuberculose e Malária do G8, que reúne os sete países mais industrializados do mundo e a Rússia. O início está previsto para o mês de junho.
Serão investidos R$ 100 milhões em 4 municípios do Acre, 20 do Amazonas, 2 do Amapá, 7 no Pará, 10 em Rondônia e 4 em Roraima.
Nos locais onde a população indígena predomina serão realizados estudos antropológicos para identificar as melhores formas de prevenção. O coordenador do Projeto, professor do Departamento de Patologia da FMUSP e responsável pelo Laboratório de Patologia de Moléstias Infecciosas, Carlos Corbett, explicou, ainda, que serão criados núcleos de gerenciamento de saúde para coordenar o trabalho preventivo.
O Ministério da Saúde vai fornecer os medicamentos necessários. Cerca de 200 microscópios, utilizados no diagnóstico da doença, serão adquiridos. Os gestores dos núcleos já foram selecionados, ao todo, serão contratados 250 funcionários, entre técnicos e microscopistas.
*Com informações da USP.